Enquanto ali estava, observava quem passava. Surpreendia-se com os olhares que se cruzavam, com a tristeza que não sabia se era a sua ou a de quem a olhava. Em vão julgava que se movia. Por mais que caminhasse, a vida apoderava-se da sua mente. Aquela vontade de percorrer todos os caminhos, pisar cada estrada, a forma como absorvia os detalhes, viajava mentalmente através de rasgos de luz e poemas de cor. Então parava, suspendia o mundo num gesto, voltava a lembrar-se de si e da alegria que era estar ali, naquele momento. Só ali. Tanto que o tinha desejado… E partia novamente.
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As fotos das montanhas são das mais inspiradoras que vi para largar tudo e ir para sses lugares a correr.
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